quarta-feira, 2 de março de 2016

Dúvidas frequentes sobre o Ambiente Terapêutico Infantil Nascer do Sol


·    O que é o Ambiente Terapêutico Infantil Nascer do Sol?
É um processo de psicoterapia em grupo direcionado para crianças e adolescentes da mesma faixa etária com o objetivo de promover autoconhecimento, fortalecimento do Eu, equilíbrio emocional, entre outras condições que contribuem para um desenvolvimento mais pleno, saudável e feliz.

·      ·     Tem idade mínima?
Sim, 4 anos é a idade mínima para que a criança possa aproveitar verdadeiramente os benefícios desta psicoterapia em grupo.

·        ·  Como acontece o processo?
          Os grupos são compostos por poucas crianças (no máximo 8) e por uma psicóloga.
A psicóloga que coordena o grupo proporciona um ambiente favorável se utilizando de diversos recursos como música, dança, desenho, aquarela, tinta guache, argila, respiração, relaxamento, movimentos, jogos, brincadeiras lúdicas, contação de histórias e rodas de conversa, de modo que cada criança possa se descobrir, refletir, trocar, conhecer, se apropriar e questionar dentro do tema que está sendo proposto no dia.
O semestre é planejado de forma a abarcar temas e questões que comumente fazem parte da vida da criança. Cada encontro tem um tema:
• QUEM EU SOU (identidade pessoal e apropriação de si)
• MERGULHANDO NOS SENTIMENTOS (aprendendo a identificar e lidar com os sentimentos)
• MINHA FAMÍLIA (as particularidades, características e valores e cada uma)
• MINHA ESCOLA E MEUS AMIGOS (sociabilidade)
• MENINAS E MENINOS (identidade de gênero)
• MEUS SONHOS (desejos pessoais e “projetos de vida”)

·         Qual é o tempo e a frequência?
O semestre tem 8 encontros com duas horas de duração cada um, que acontecem quinzenalmente.

·         Onde são os encontros?
No Palácio da Mamãe (Mercês) nas quartas feiras das 10h as 12h e nas sextas feiras das 14h as 16h.
No Espaço Arco Íris (Bigorrilho) aos sábados das 10h as 12h e das 14h as 16h.

·         Qual valor?
Se a criança se inscrever para participar de todo o semestre cada encontro é R$ 75,00.
Se a participação for esporádica, com interesse em apenas alguns temas, é R$ 100,00.

·         Existem atendimentos individuais?
Atendimentos individuais com os pais contribuem positivamente para o processo, mas não são obrigatórios.

À disposição para mais informações!
Julia dos Santos Alface - CRP 08/12434



Fone: 41 91570095

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Uma Pausa...

Agradeço imensamente a todos os que estiveram conosco nestes dois anos de Nascer do Sol e informo que estaremos temporariamente em recesso porque um novo Sol nasceu na minha vida e agora será tempo de dedicar-me a esta nova Luz. Sem previsão certa de retorno, aviso que, assim que forem retomadas, as atividades serão divulgadas e as crianças que já participavam serão pessoalmente contactadas.
Um grande abraço!
Julia dos Santos Alface.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Chegou 2014! E dia 08/03 começa o ano do Ambiente Terapêutico Infantil Nascer do Sol!


Este é um texto de minha autoria (Julia Alface) feito especialmente para o site Roteiro Baby Curitiba, mas recomendo a todos ler com muito carinho!

                                      Uma Mãe Recém Nascida


Em meio a tantas possibilidades de temas para serem abordados neste espaço, resolvi começar  pelo começo de um começo,  pelo começo da relação de uma mãe com seu primeiro bebê, o primeiro filho, momento em que uma mulher inaugura o lugar (subjetivo) de ser mãe. Antes do primeiro filho(a) nascer nenhum aspecto da maternidade pôde ser de fato vivenciado como realidade cotidiana e praticamente tudo ainda está no plano das ideias, da imaginação e da fantasia. Até que… nasce o bebê! O tão esperado e muitas vezes desejado momento chegou! Agora o bebê é real. Sim, ainda muito envolto em nossas expectativas, em nossas perspectivas e tudo isto vai permeando e fazendo parte da construção desta nova relação. É nova porque apesar de já ter uma história pregressa de afetos e emoções  que vem desde antes da concepção e da gestação, é nesta hora que se inaugura uma nova relação, que é a relação real com o bebê.
E muitas são as nuances emocionais que fazem parte de todo o processo de construção desta nova relação e deste novo lugar, de ser mãe. Teremos muitas oportunidades para falar disto tudo, até porque este é um processo que nunca termina, assim como em todas as relações humanas, estamos sempre vivendo inúmeras transformações dentro delas, construindo e reconstruindo.
O que quero trazer neste momento é algo que há pouco tempo tenho visto tomar algum lugar mais público de debate, mas que considero ser de extrema importância dentro deste processo de construção da relação mãe-filho. Falaremos aqui do banho de realidade que a mulher “toma” quando se torna mãe pela primeira vez e que muitas vezes se choca de forma dolorosa com todos os ideais que foram vividos anteriormente, antes do bebê nascer.
O fato é que apesar de vivermos* maravilhas obsolutas e inúmeros sentimentos de plenitude ao nos tornarmos mãe, há também algo não tão sublime e prazeroso assim dentro desta experiência, e disto muito pouco se fala. Existe uma importante e unânime perda ao tornar-se mãe: perde-se temporariamente boa parte da vivência da nossa individualidade, do ser que  somos e que construímos em termos de identidade e que não está associado ao ser mãe. Momentos de viver nosso Eu que, por mais “bonzinho”  e saudável que seja o bebê, são temporariamente perdidos e deixam de ser  vividos pelo simples fato de não mais ser possível se desligar completamente de tudo o que nos rodeia para viver, por exemplo, um momento de intimidade consigo mesma. Claro que isto tem impactos muito diferentes para cada uma de nós, e depende da necessidade que cada uma tem de viver estes momentos, mas não há mulher que não sinta falta de poder ir ao banheiro sempre que sente vontade, de poder dormir quando está cansada, de parar tudo para assistir um programa que gosta, de programar uma saída com o marido, enfim, poderia citar muitos exemplos como estes que dizem de um certo domínio sobre a nossa própria vida e que se perdem durante os primeiros meses de vida de um filho.
Aí vocês podem dizer, mas muitas vezes nós não podemos sair, ver TV, dormir e ir ao banheiro quando queremos mesmo sem filhos. Sim, mas é inegável que a frequência destes impedimentos aumentam de forma nunca antes vivida e mesmo que nem seja tanto assim, já não é mais do mesmo jeito que se fazia e se vivia antes. E por mais que digam que todos os percalços da maternidade são deliciosos, valem a pena e etc. eu volto a dizer, há uma perda. E de alguma forma vamos ter que lidar com ela.
Apesar de podermos observar tudo isto quando nasce o segundo, terceiro, quarto filho, e assim por diante, dou ênfase no primeiro porque, em geral, com o primeiro filho além deste choque entre real e ideal, há uma surpresa, e esta surpresa negativa normalmente desestabiliza a mulher excessivamente e favorece o processo de culpa e auto-punição de forma mais acentuada do que nos outros pós partos, quando ela já conheceu e vivenciou as frustrações inerentes ao tornar-se mãe, e no fundo sabe que isto não diminui a alegria e o amor que também são intensamente vividos.
E porque a referida surpresa tem tanto poder de desestabilizar a relação? Num próximo momento abordarei isto com mais detalhes, mas podemos dizer que um fator crucial reside no fato de que em nossa cultura parece não existir um canal de comunicação aberto para dizer e ser ouvida quando o assunto é a dor do parto de uma nova mãe. E quando a nova mãe se depara com esta inevitável face “trágica” do ser mãe, logo vem uma nova fantasia: que péssima mãe sou eu por estar sentindo tudo isto.
Então, mulher que se tornou mãe, venho falar para você e para todos que a rodeiam:  procure e tente com todas as suas forças não se sentir culpada por viver algum conflito desta ordem, não torne este momento mais difícil do que ele precisa ser por estar associado ao peso da culpa, do sentir-se uma péssima mãe por viver momentos em que não está sentindo prazer por estar cuidando do seu bebê. Isto é absolutamente normal e eu arriscaria dizer, universal!
O que vejo na prática clínica é que muitas vezes uma grande dificuldade na relação mãe-filho não está assentada na realidade dos conflitos, mas no peso que ele toma por ter sido associado à excessiva culpa vivida pela mãe após as frustrações sentidas diante do choque entre os ideais e a realidade que permearam o início desta relação.
Sei que quando somos acolhidas e podemos compartilhar estes afetos a culpa se tona mais diluída. Por outro lado, muitas vezes  esta culpa pode tomar dimensões e proporções gigantescas e dificultar muito a construção de uma sadia relação entre mãe-filho, dependendo especialmente das histórias pessoais de cada um, e se estender para todos os momentos posteriores desta relação. E se eu quero fazer este assunto circular é também em prol das próprias crianças, pensando na saúde psíquica de suas mães estamos dando oportunidades cada vez melhores de desenvolvimento para elas.
Este processo  (ideais x realidade) pode nos visitar inúmeras vezes, sempre que desejamos algo dentro desta relação e este algo se torna distante da nossa realidade. Não quero com isto dizer que a maternidade é menos bela, menos prazerosa, menos transformadora, menos realizadora… O que se faz urgente de ser colocado é que nenhuma mãe deve deixar que os sentimentos e sensações não tão belos relacionados a maternidade a tire do lugar legítimo de mãe que é só dela e que nenhuma outra seria capaz ocupar diante do seu bebê.  Você é humana e é a partir de você que seu filho(a) irá aprender sobre as verdadeiras belezas e prazeres de se ser humano e também sobre o lado doloroso e difícil, mas a vida não é assim mesmo? Não deixe que o seu ser humano obscureça a relação de legítimo amor que você está construindo com sua filha(o). Porque aprender sobre o que é próprio do humano banhado de amor, mesmo que nem sempre na forma como o idealizamos, é com certeza das mais valiosas aprendizagens que uma criança pode viver.

*mantenho a conjugação na primeira pessoa do plural porque também sou mãe e me incluo na vivência de todo este processo.

Julia Alface

segue o link do post original:

http://www.roteirobabycuritiba.com.br/site/uma-mae-recem-nascida/

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Dia das Crianças 2013!

No dia das crianças do Nascer do Sol serão as próprias crianças que farão seus brinquedos de forma artesanal! Em parceria com o Jardim de Brinquedos, faremos uma linda oficina regada a música e muita alegria! Todos estão convidados!
O brinquedo a ser produzido é a Escada de Jacó e eles aprenderão a contar esta linda história: http://www.youtube.com/watch?v=PZYrOLeKDZI
E as inscrições deverão ser feitas até o dia 10/10/13.
Esperaremos vocês com um gostoso café da manhã!

Data: 12/10/13 as 10h. 
O custo é de R$ 25,00.
Rua Jerseryna Novakowski, 124 - Bigorrilho.

www.jardimdebrinquedos.com.br



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Novo horário no período da tarde: agora também das 14h30 as 16h30!

Entramos em Setembro... logo chega a primavera!
E a nossa "boa nova" é que a partir deste mês o Ambiente Terapêutico Infantil Nascer do Sol terá duas opções de horário para as crianças que participam dos grupos terapêuticos, das 10h30 as 12h30 e das 14h30 as 16h30. As datas dos encontros programadas para o semestre continuam as mesmas!
Com o coração cheio de alegria, agradeço a todos que caminham e que já caminharam junto comigo para o crescimento e fortalecimento deste trabalho!


Julia dos Santos Alface
CRP - 08/12434

terça-feira, 6 de agosto de 2013

E começou o segundo semestre de 2013!

E o primeiro encontro já é neste sábado, dia 10/08, com aquarela, movimentos, respiração e, provavelmente, muita conversa para trabalharmos o tema "Quem Eu Sou"!